quinta-feira, dezembro 30

Título - Control


 
Capitulos -Desconfiança ,Mudança ,Encontro e Despedida. 
 
Apresentação

"Não fizera nada de esforço naquela manhã, começa ,mas uma semana como tantas outras. Tentava escrever pela segunda vez.Ideias não havia em sua cabeça inútil , estava cansado de tanto esperar .Bateu-lhe a vontade de ler textos antigos de quando criança escrevera  para  o  jornal que dedicava horas de sua vida estudantil . Compartilhava frases sem sentido com outras sem nexo, às vezes  ficava perplexo de tanto ler. Decidiu datá-las a partir do que lembrava, não  era muito mas lembrava. 'Lembro-me de um dia ficar analisando como todas as pessoas se comportavam, achava aquilo  coisa de outro mundo , é todos  eram de outro mundo e ainda  acho, Davam mais valor pro preço do que ao produto'." (continuação em breve.)   
  Desconfiança
Nao fiz ainda.  
  
 Mudança         
“Mudou o sentido, decidiu agora ir à contra-mão da vida, seguia seus passos tortos, tortos de tanto andar certo,se pelo certo que vivo,vivo perdido.Descobriu que por esse caminho tudo iria fazer mais sentido, perguntas que antes  não tinha  respostas agora  pelos  menos  fazia  sentido e outras pessoas como ele à  buscavam, novas palavras descobriu e viu que esse  era caminho que deveria ter  seguindo antes..."


 Encontro 

Já passava das três da manhã dum sábado chuvoso,acabava  naquele momento seu primeiro livro saia para festejar , antes de  sair bebia o ultimo copo de café frio. Como Londres  era muito chuvosa  naquela época preferiu  ficar num bar  próximo a  sua  casa e também pelo fato de ser novo na cidade.
Desconhecendo o local ficou pelo balcão mesmo, tinha ampla  visão e ali ficou. Com o passar de duas  cervejas sentou ao seu lado uma  bela  moça ruiva que  entre os  dedos  indicador e médio se comportava um cigarro preto. que parecia  ser o ultimo  por  estar bastante aflita , tudo agora  passara a ter seu cheiro. Com o seu chegar passava agora ter  os olhos dos homens volto pra si , como não gostava de chamar atenção, resolveu partir e quem foi atrás foi o escritor do início do texto. Ficam os dois jogados  na entrada  do bar.(Continuo em breve)           

  
Despedida

“Antes de escrever o que sentia sobre a falta do que partira de sua vida,resolveu chorar , depois de todas as  lagrimas terem caído de seu rosto  pálido , pegou a caneta e decidiu escrever  uma carta de despedida e assim começou ‘ Se passou bastante tempo desde a minha chegada e  nunca os envie carta alguma, todos vocês sabem que sempre  fui atrás de soluções mas só encontro perguntas , tudo se vai muito rápido , nada fica no lugar a uma  desordem em minha mente,há dias que não  consigo dormir , passo  noites com insônia , vivo pensando em quem não devia , converso sozinho e compartilho minha vida com garrafas de vinho , as vezes fico sem ar por causa do cigarro . evito sair de casa . conversar com pessoas estranhas , espero ter  fôlego para, hoje  vou sair pra ver se vejo algo diferente ,não se preocupem  estou bem. Até a próxima!’( Continuo em breve).       
             

quarta-feira, dezembro 29

Criaram planos para todo o final de semana, mas não seria um  simples final de semana, colocaram todas as suas roupas em duas  mochilas discretas, fizeram tudo o que  tinham pra fazer, na manhã  seguinte  seria o dia da partida.Deixaram tudo o emprego,a família e a saudade de lado , bateram  a porta sem fazer muito barulho,o que bilhete que ficaram na porta  da geladeira dizia “Não sabemos se  voltamos!”
Horas depois estavam cansados de tanto caminhar,fizeram uma breve pausa por poucos minutos ficaram sentados no meio fio de uma Rua  chamada Jorge de Augusto, centro da cidade,rua bastante movimentada,carros indo de lá pra cá levando pessoas e pessoas levando carros,continuaram andando no mesmo sentido,sentido ao fim,buscando,tentando encontrar início  pra fim de suas respostas.                 
                                     (Pedro Angelo)
" Amor tu e amor eu.
Há entre  nós
diferença, por isso
que de ti  preciso!"
          
                     (Pedro Angelo)

domingo, dezembro 26

"Tudo se dividiu ,alguns foram uns ficaram , sinto falta , mas não sei de quê, quem um dia descobrir quem foi ou quem ficou me avise!"


“Mulher , Dona,
Mãe , Senhora...
Faz dos meus pensamentos
o seu lugar mais querido,
enche de sonhos e
dar coragem ,
espalha sorrisos sem sentidos,
andas manso
e
um laço separa os cachos.
A tonalidade dos lábios condiz
perfeitamente com que achas ser!
Serás única..."
   
                                           (Pedro Angelo)


sábado, dezembro 4

No final nada resta.



“Metamorfoseando....
  Exagerado nas  atitudes ,múltiplas personalidades , uma para cada  dia, alimenta o ego como  fosse  refeição diária.
‘Pobres coitados, pensa’.Poderes e forcas inesgotáveis.
Pomposos felizes.Humildes tristes.
Valor, algo que pode ser coberto com sua lama ou fama  ,como queira.
Nunca irá se abalar!
Diferentes de todos é, como irreal.
Os seus pés no chão nunca colocou , tem poderes sabe voar !
No  final nada... ”     

O Tempo não pára!

Parafraseando Clarice,”a  vida  é como um teatro que  não pode  ter  ensaios ”.Não temos tempo a perder e nem a ganhar ,caminhamos para o final m mesmo não querendo.Caminhada esta que não pode haver pausas , e sim adaptações as circunstancias .
A grande metáfora da vida é o  teatro , quando se abre a cortina e quando abrimos os  olhos , estranhamos Mao novo , mas logo  a ele nos adaptamos , a partir disso vamos crescer , dar  sorrisos e fazer outras pessoas sorrirem , em certos  momentos ficaremos triste depois iremos levantar , o espetáculo tem seu tempo determinado a vida  não , pode acabar a qualquer momento . Chegando quase no final   lembraremos o que fomos .as oportunidades em nos passou , e não sabendo aproveitá-las não a teremos de volta.
A vida é única, não tem outra e nem de volta , estamos sujeito a tudo e a tudo temos que por sujeitos.
Por fim,chegamos no  final , vivemos o que tínhamos pra viver , aproveite , dela tudo ou compre um novo ingresso , o espetáculo  vai começar!
  

sexta-feira, novembro 12

Diante da Lei (Franz Kafka)

Diante da lei há um guarda. Um camponês apresenta-se diante deste guarda, e solicita que lhe permita entrar na lei. Mas o guarda responde que por enquanto não pode deixá-lo entrar. O homem reflete, e pergunta se mais tarde o deixarão entrar.


− E possível − disse o porteiro −, mas agora não.
A porta que dá para a Lei está aberta, como de costume; quando o guarda se põe de lado, o homem inclina-se para espiar. O guarda vê isso, ri-se e lhe diz:


− Se tão grande é o teu desejo, experimenta entrar apesar de minha proibição. Mas lembra-te de que sou poderoso. E sou somente o último dos guardas. Entre salão e salão existem guardas, cada qual mais poderoso do que o outro. Já o terceiro guarda é tão terrível que não posso suportar seu aspecto.
O camponês não havia previsto estas dificuldades; a Lei deveria ser sempre acessível para todos, pensa ele, mas ao observar o guarda, com seu abrigo de peles, seu nariz grande e como de águia, sua barba longa de tártaro, rala e negra, resolve que mais lhe convém esperar. O guarda dá-lhe um banquinho e permite-lhe sentar-se a um lado da porta. Ali espera dias e anos. Tenta infinitas vezes entrar e cansa o guarda com suas súplicas. Com freqüência o guarda mantém com ele breves palestras, faz-lhe perguntas sobre seu país, e sobre muitas outras coisas; mas são perguntas indiferentes, como as dos grandes senhores, e para terminar, sempre lhe repete que ainda não pode deixá-lo entrar. O homem, que se abasteceu de muitas coisas para a viagem, sacrifica tudo, por mais valioso que seja, para subornar ao guarda. Este aceita tudo, com efeito, mas lhe diz:


− Aceito-o para que não julgues que tenhas omitido algum esforço.

Durante esses longos anos, o homem observa quase continuamente ao guarda: esquece-se dos outros, e parece-lhe que este é o único obstáculo que o separa da Lei. Maldiz sua má sorte, durante os primeiros anos temerariamente e em voz alta; mais tarde, à medida que envelhece, apenas murmura para si. Retorna à infância, e como em sua longa contemplação do guarda, chegou a conhecer até as pulgas de seu abrigo de pele, também suplica a estas que o ajudem a convencer ao guarda. Finalmente, sua vista enfraquece-se, e já não sabe se realmente há menos luz, ou se apenas o enganam seus olhos. Mas em meio da obscuridade distingue um resplendor, que surge inextinguível da porta da Lei. Já lhe resta pouco tempo de vida. Antes de morrer, todas as experiências desses longos anos se confundem em sua mente em uma só pergunta, que até agora não formou. Faz sinais ao guarda para que aproxime, já que o rigor da morte endurece o seu corpo. O guarda vê-se obrigado a baixar-se muito para falar com ele, porque a disparidade de estruturas entre ambos aumentou bastante com o tempo, para detrimento do camponês.
− Que queres saber agora? − pergunta o guarda −. És insaciável.
− Todos se esforçam por chegar à Lei − diz o homem −; como é possível então que durante tantos anos ninguém mais do eu pretendesse entrar?

O guarda compreende que o homem está para morrer, e para que seus desfalecentes sentidos percebam suas palavras, diz-lhe junto ao ouvido com voz atroadora:

− Ninguém podia pretender isso, porque esta entrada era somente para ti. Agora vou fechá-la.

Fonte: KAFKA, Franz. A Colônia Penal. São Paulo: Livraria Exposição do Livro, 1965, pp. 71-72

quinta-feira, outubro 7

Penso, dispenso...
Digo o que penso
Preciso só de silêncio
 Imprenso-me na máquina de imprensa,
Bato a cabeça na porta da dispensa,
Pego incenso...
 Tenho bom senso!!! 

                                             (Pedro Ângelo)