Eu era transparente.
Buscando respostas sem perguntar.
Imaginando alegrias,em meio ao mato,
Querendo me ver sem poder olhar.
E eu era o puro.
Na cidade, mais que o ar.
Soava perfeito o meu mandato,
Mesmo sem precisar falar.
E eu era o deposto:
Fui de importante a sofredor.
E em complemento ao desgosto,
Inventei o amor.
E eu era mais um.
Mais um que não sabia imaginar.
Buscando perguntas malucas,
Para dizer que tentava procurar.
E eu era o esforçado.
Não abandonando o “sofredor”.
Mas, tenho como complemento
Não ter amor.
E eu era o exato
Que de exato não tinha nada .
E a minha conta...
Toda errada.
E eu era o poeta
Que tudo queria ver.
Não precisava falar,
Só escrever.
E eu sou ninguém
E ao mesmo tempo todos,
Não me pergunte o porquê.
Caio Vinícius
Opa, nego!
ResponderExcluirTudo certo?
Espero que sim.
Obrigado pela visita ao meu estabelecimento e parabéns pelo blog!
O poema me lembrou "João e Maria", do Chico, por causa das tantas suposições. ^^
Abraço!
muito bom seu blog. gostei muito de verdade...
ResponderExcluirvou aparecer mais vezes..
;*